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Publicado a 05/06/2020

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Histologia da fáscia

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A fáscia é praticamente inseparável de todas as estruturas do corpo e permite criar continuidade entre os tecidos, melhorando a sua função e dando suporte.

A fáscia, uma forma de tecido conjuntivo, possui células específicas, substância fundamental e vários tipos de fibras. Hoje, sabemos que uma melhor compreensão da histologia da fáscia permitir-nos-á compreendê-la melhor, nomeadamente, no que às suas propriedades funcionais diz respeito.

Dois dados importantes contribuem para esta afirmação:

  • Mudanças na matriz extracelular (MEC) na forma de locais adesivos entre filamentos microscópicos observados na fáscia cicatrizada;
  • Variações nos tipos de colagénio resultantes das forças e deformações mecânicas.

O colagénio

O colagénio, uma glicoproteína de hélice tripla, é a principal fibra estrutural que confere ao tecido conjuntivo sua capacidade de resistir à tensão. Há vários tipos de colagénio, embora o colagénio tipo I seja cerca de 90% do colagénio do corpo humano.

A fáscia contém uma variedade de combinações de tipos de colagénio, incluindo, entre outros, tipos I, III, IV, V, VI, XI, XII, XIV, XXI. Note que é o colagénio que fornece resistência à tensão e ao alongamento, que geralmente ocorrem nos tecidos fasciais, como ligamentos, tendões, bainhas, fáscia muscular e subcamadas fasciais mais profundas.

 

Para continuar a ler este artigo sobre as propriedades histológicas da fáscia, clique AQUI!

Fonte:

Myroslava Kumka, MD, PhD* and Jason Bonar, BScKin, DC. 2012. "Fascia: a morphological description and classification system based on a literature review".

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