As lesões musculares são responsáveis por 1/3 de todas as lesões desportivas. Com efeito, um estudo recente confirmou que numa equipa profissional com 25 jogadores, numa época ocorrem em média 15 lesões musculares, levando a uma média de 225 dias de ausência; de salientar que os dados referentes a outros desportos são semelhantes.
Ora, assim fica demonstrado o quão grande é o impacto lesões musculares sobre a performance desportiva e financeira no deporto.
De uma forma geral, as lesões musculares podem ser classificadas em extrínsecas (contusões e feridas penetrantes, que normalmente se localizam no local do impacto) ou lesões intrínsecas (causadas pela contração e alongamento dos músculos, levando à destruição das fibras musculares sobretudo na junção miotendiosa; mais comuns em músculos com predominância de fibras tipo II).
A avaliação das lesões musculares é composta pela história, exame físico e meios complementares se necessário – sendo que o mais utilizado é a ecografia músculo-esquelética.
A ecografia músculo-esquelética é essencial, tanto para uma avaliação correta da gravidade da lesão, como também para excluir complicações – pelo que é importante para a classificação, tomada de decisão no tratamento, assim como para definir o prognóstico e return to play; sendo normalmente realizado na fase aguda (3 a 7 dias após a lesão) e possivelmente numa fase mais avançada da reabilitação (5 a 7 semanas após a lesão).
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Fonte: “Muscle injuries: ultrasound evaluation in the acute phase”. J Ultrasound, 2013 - (F. Draghi, M. Zacchino, M. Canepari, P. Nucci, F. Alessandrino)