E quando a pessoa não cumpre com o tratamento para a sua doença respiratória?
Um dos maiores desafios para quem trabalha com pessoas com doença respiratória é a não adesão ao tratamento, o que está diretamente ligada ao mau controlo da doença. Deste modo, são muitos os custos económicos e sociais, desde a despesa que o tratamento acarreta até ao absentismo profissional e escolar.
Como diagnosticar e como tratar as doenças respiratórias tem sido alvo de muita investigação e têm-se chegado a resultados importantes, contudo, os profissionais de saúde continuam a ter dificuldade em levar as pessoas a aderir ao tratamento. Não será então esta uma área prioritária da nossa atenção? Como potenciar a adesão ao tratamento das doenças respiratórias? Como capacitar a pessoa a autogerir a sua doença?
A terapêutica de eleição para o tratamento das doenças respiratórias é a inalatória. É, portanto, fundamental que o Enfermeiro e outros profissionais de saúde envolvidos a dominem. A validação da técnica inalatória deve ser rotineira e todas as oportunidades com a pessoa devem ser aproveitadas para a rever. Os erros são muitos, são frequentes, recorrentes e por vezes críticos, levando à ineficácia da medicação. Os dispositivos inalatórios são inúmeros e existem diferenças na sua utilização, condicionando a escolha do dispositivo certo para a pessoa, sendo possível que haja a necessidade de o alterar de acordo com a evolução da doença ou com alterações das características da pessoa (idade, capacidade ventilatória, capacidade cognitiva).
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CV: Licenciada em Enfermagem pela Universidade Fernando Pessoa, Especialista e Mestre em Enfermagem de Reabilitação pela Escola Superior de Enfermagem do Porto.