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Publicado a 14/05/2020

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Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) no adulto: diagnóstico e avaliação

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Asdoenças respiratórias são a terceira causa de morte em Portugal e responsáveis pela elevadíssima afluência aos cuidados de saúde ao longo do ano, sobretudo no período do inverno.

A capacidade das equipas de cuidados de saúde darem resposta às necessidades do doente respiratório em tempo útil vai influenciar o prognóstico da própria doença no indivíduo.

O papel do enfermeiro assume especial importância na capacitação do utente na gestão da sua doença, padeça este de doença crónica ou num episódio agudo sem relação com outras comorbilidades.

 

Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) no Adulto

A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que em 2030 a DPOC será a terceira causa de morte a nível mundial, o que representa um aumento de 30% da mortalidade em relação a 2002.

DPOC é a designação para uma doença respiratória que causa diminuição do calibre das vias aéreas respiratórias e destruição do tecido pulmonar. Tem como sintomas/ manifestãoes: tosse, expectoração e dificuldade respiratória; contudo, a DPOC afecta igualmente os vasos sanguíneos dos pulmões, podendo causar sobrecarga sobre o coração, bem como amassa muscular, particularmente nos membros.

Segundo a Fundação Portuguesa do Pulmão, a "causa mais importante de DPOC é o consumo de tabaco. Alguns casos, no entanto, ocorrem como resultado da respiração frequente de alguns tipos de poeiras. Outros casos são causados por aumento hereditário da susceptibilidade aos efeitos de poeiras e químicos inalados".

De acordo com a Norma Clínica 005/2019 da DGS, a DPOC diagnostica-se quando, "na presença de sintomas respiratórios crónicos e persistentes (tosse, expetoração, dispneia) e/ou exposição a fatores de risco (tabaco, poeiras e gases inalados), se demonstra a presença de obstrução ao débito aéreo, por alteração espirométrica (relação FEV1/FVC inferior a 0,70 após broncodilatação) (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I)."

A DPOC é uma doença crónica tratável, pelo que é essencial garantir um diagnóstico precoce, assim como garantir uma corrreta avaliação/ monitorização da condição do paciente e tratamento, associado à redução dos seus fatores de risco.


Diagnóstico e avaliação da pessoa com DPOC

Na suspeita clínica de DPOC deve ser realizada espirometria com prova de broncodilatação para confirmar o diagnóstico (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I).

No que toca à avaliação da pessoa com DPOC, esta deve incluir o impacto atual dos sintomas, o risco de exacerbações futuras e a gravidade da obstrução do débito aéreo (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I).

Para continuar a ler este artigo e ficar a conhecer, em detalhe, a avaliação da pessoa com DPOC, clique AQUI!

Fonte:

NORMA CLÍNICA DGS: 005/2019 - Diagnóstico e Tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica no Adulto publicada a 26 de agosto de 2019.

Fundação Portuguesa do Pulmão

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