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Publicado a 13/10/2017

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Cuidados Paliativos: A Realidade em Portugal

Bwizer

Vida com Dignidade e Qualidade até ao fim” é mote da campanha de sensibilização desenvolvida pela Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) no âmbito do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, que se assinala a 14 de outubro.

Os cuidados paliativos definem-se como uma resposta ativa a doenças prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a máxima qualidade de vida possível a estes doentes e seus cuidadores. São cuidados de saúde activos, rigorosos, que combinam ciência e humanismo.

A verdade é que com o aumento da esperança média de vida e a melhoria dos cuidados gerais e específicos de saúde, hoje as pessoas vivem mais tempo e podem conviver com doenças e suas comorbilidades durante anos a fio - algo que há umas décadas atrás não seria possível. Hoje não se trata apenas de cura e "não-cura".

 

Segundo a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP):

  • "Os cuidados paliativos são cuidados preventivos: previnem um grande sofrimento motivado por sintomas ( dor, fadiga, dispneia ), pelas múltiplas perdas ( físicas e psicológicas ) associadas à doença crónica e terminal, e reduzem o risco de lutos patológicos. Devem assentar numa intervenção interdisciplinar em que pessoa doente e família são o centro gerador das decisões de uma equipa que idealmente integra médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais.
  • Os cuidados paliativos pretendem ajudar os doentes terminais a viver tão activamente quanto possível até à sua morte ( e este período pode ser de semanas, meses ou algumas vezes anos ), sendo profundamente rigorosos, científicos e ao mesmo tempo criativos nas suas intervenções.
  • Os cuidados paliativos centram-se na importância da dignidade da pessoa ainda que doente, vulnerável e limitada, aceitando a morte como uma etapa natural da VIDA que, até por isso, deve ser vivida intensamente até ao fim."

Em suma, "os cuidados paliativos constituem hoje uma resposta indispensável aos problemas do final da vida. Em nome da ética, da dignidade e do bem estar de cada Homem é preciso torná-los cada vez mais uma realidade".

 

Para ficar a saber mais sobre este tema, conheça melhor e Enfermeira Catarina Simões, um expert nesta área. 

Fonte: Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP)

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