O Biofeedback tem sido amplamente usado na reabilitação ao longo do tempo.
De forma genérica, podemos afirmar que existem duas grandes categorias de biofeedback: o mecânico e o fisiológico.
De forma genérica, podemos afirmar que existem duas grandes categorias de biofeedback: o mecânico e o fisiológico - sendo que no mecânico se inclui medições de movimento, controlo postural e output de força podem ser feitas usando vários dispositivos diferentes; e no fisiológico podemos recorrer a dados do sistema neuromuscular, o sistema respiratório e o sistema cardiovascular.
De facto, os métodos de biofeedback neuromuscular onde se inclui o biofeedback eletromiográfico (EMG) e biofeedback em tempo real através de imagens de ultra-som, são os mais comunmente utilizados na reabilitação; e destes, o biofeedback EMG é o método mais amplamente investigado e que parece ser mais eficaz no tratamento de muitas condições músculo-esqueléticas.
Em que consiste o biofeedback de EMG?
O biofeedback de EMG é um método de reeducação do músculo no qual se alia exercícios/ movimentos ativos do paciente e um sistema de feedback sensorial (auditivo e visual). Para isso, utiliza elétrodos para detectar uma alteração na atividade do músculo esquelético, converte esses sinais mioelétricos em sinais visuais e auditivos para o indivíduo agir em conformidade - descubra mais aqui.
A sua eficácia tem sido demonstrada em diferentes áreas como a reabilitação musculoesquelética e neurológica, tanto na reeducação de padrões de movimento e timings de ativação, como também no fortalecimento muscular, entre muitas outras atividades.
Fonte: "Biofeedback in rehabilitation" (Oonagh M Giggins, Ulrik McCarthy Persson, Brian Caulfield1; 2013)