Cerca de metade da população tem pelo menos um episódio de dor no ombro anualmente. A história e o exame clínico são fundamentais na avaliação do paciente. A dor pode ser provocada por tecidos como tendão, bursa, ligamento e músculo.
O limiar para sentir dor depende do indivíduo e das circunstâncias. A função do ombro pode ser alterada pela dor, anomalia estrutural ou pelo medo da dor. Este último significa que a antecipação ou medo da dor condiciona o comportamento do paciente ou a função neuromuscular.
A dor crónica no ombro em idosos, por exemplo, é muitas vezes subestimada e não é tratada adequadamente. O comprometimento do ombro que dificulta as atividades de vida diária em idosos pode influenciar na sua auto-dependência. Atividades de trabalho ou lazer que envolvam levantar os braços ou trabalhar com ferramentas manuais aumentam o risco de desenvolver dor no ombro.
A prática clínica, o conhecimento das Red Flags e da biomecânica da articulação são essenciais para realizar uma avaliação sistemática e confiável. O Profissional de saúde deve tentar dar conselhos simples ao paciente e reforçar estratégias que vão melhorar a dor na sua rotina diária.
Na prática clínica, muitas vezes é difícil determinar o distúrbio subjacente com um único teste, e uma avaliação sistemática, incluindo uma combinação de testes, é recomendada para estabelecer o diagnóstico correto.
Assista ao vídeo abaixo com o nosso Formador Luís Nascimento, sobre a Avaliação da Mobilidade do Ombro.