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Publicado a 22/07/2020

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Luís Mesquita

Desenvolvimento dos Sistemas Energéticos: porquê e para quê?

Luís Mesquita

O nosso corpo necessita de ter disponível ATP para desempenhar as mais diversas funções.

O ATP é um composto químico denominado Adenosina Trifosfato (uma parte de adenosina e 3 partes denominadas grupo fosfato), que é armazenado nas células musculares e que está constantemente a ser utilizado e regenerado.

No entanto, em cada célula muscular, a quantidade de ATP existente é limitada, pelo que podemos mesmo afirmar que o nosso organismo não tem reservas de ATP suficientes imediatamente disponíveis, pelo que têm de existir um conjunto de sistemas (vias energéticas), predominantemente aeróbias, ou anaeróbias, que consigam produzir ATP suficiente para as exigências do dia a dia.

Desta forma, podemos afirmar que potenciar estes sistemas energéticos é fundamental no contexto da melhoria da performance física e desportiva. Assista a um vídeo onde o fisioterapeuta Luis Mesquita nos explica isto mesmo:

 

Curiosidade: faz sentido apostar no desenvolvimento de sistemas energéticos na reabilitação?

Sim! Sabia, por exemplo, que em casos de dor crónica, a implementação de um programa de desenvolvimento de sistemas energéticos tem ganho destaque por contribuir para a diminuição da dor (Hipoalgesia Induzida pelo Exercício)?

No artigo "Desenvolvimento dos Sistemas Energéticos" (2019) publicado no blog da Fisiovida pode ler-se que "por um lado, pela inibição dos recetores nociceptivos periféricos. Por outro, pela ativação e regulação de várias áreas cerebrais responsáveis pela modulação da dor (Córtex, Formação Reticular, Hipotálamo, Amígdala, substância cinzenta periaquedutal, bolbo rostral ventromedial) pelo aumento da produção e libertação de substâncias analgésicas (GABA, canabinóides, opióides endógenos) que contribuem para os fenómenos de dessensibilização central e inibição descendente periférica."

CV: A atividade profissional levou-o a viajar pelo mundo, com presença marcada no desporto de alta competição em Portugal e na 1ª Liga Chinesa de Futebol, para além da EXOS e, como claro reconhecimento do seu valor enquanto profissional de excelência, pertenceu ao Comité Olímpico Chinês.

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