Ao longo do tempo, a fadiga tem sido um realidade muito presente nos grandes clubes de futebol - muito devido ao exigente calendário de competições, pelo que os clubes têm adotado estratégias para reduzir o impacto desta fadiga e, desta forma, potenciar a performance e prevenir lesões.
Este tema sempre gerou muita discussão mas, a verdade é que hoje, os especialistas "apoiados no estudo e acompanhamento permanente da competição ao mais alto nível, concluíram que 72 horas de recuperação, em termos fisiológicos, é o período mínimo a respeitar de forma a evitar que os atletas incorram em riscos desnecessários que levariam a um quadro sistémico de lesões musculares".
O repouso continua a ser altamente importante. Mas outros domínios têm assumido uma relevância destacada, nomeadamente, a alimentação e suplementação.
Ora, como o tempo para recuperar do esforço e preparar o desafio seguinte é curto, este trabalho tem de começar logo no final do jogo, p.e. com gelo (criosauna e crioterapia) e massagens. No dia seguinte é necessário um recuperação ativa (que é muito mais benéfica que um "dia de folga" quando o tempo é curto) com um treino ligeiro e algum trabalho de regulação do tónus muscular com a criossauna ou auto-libertação miofascial. Contudo, muitos outros recursos são hoje utilizados, como p.e. a eletroestimulação muscular.
De salientar também que, na maioria dos clubes, os futebolistas têm de preencher um questionário que visa monitorizar o seu estado físico e anímico.
Recentemente, também a Football Medicine® publicou um artigo onde volta a salientar de que forma os dias entre competição condicionam o treino e prevenção de lesões, no futebol profissional.
Fonte: Jornal PÚBLICO