A via de administração e o padrão de distribuição de um fármaco tem uma forte influência sobre a duração e extensão da sua ação.
No que diz respeito ao local de administração de um fármaco, é fácil compreender que a situação ideal seria administrá-lo diretamente no local onde sua ação é desejável. Essa estratégia não somente aumenta a potencial eficácia farmacológica, mas também diminui a dose do fármaco necessária para a obtenção do efeito desejado e tende a atenuar a sua toxicidade. Contudo, esta “aplicação no local” nem sempre é possível, ou por difícil acesso ao local, ou por fraca colaboração do paciente – assim, importa conhecer as principais vias de administração.
Pelo contrário, a administração de um fármaco à distância implica a sua absorção e distribuição pelo organismo ou em parte dele, pelo que normalmente se opta por uma dose do fármaco que permita manter níveis sanguíneos terapêuticos, em geral elevados, de maneira a fazer com que quantidade suficiente do fármaco atinja o seu “alvo”.
Outros fatores a ter em consideração são a frequência e dose de administração, os quais irão depender fundamentalmente dos processos de perda (metabolização e excreção).
Com efeito, para além das variáveis já descritas, há outras que poderão condicionar a concentração do fármaco e consequente efeito do fármaco, nomeadamente:
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