Uma das principais condições crónicas que afetam a população idosa em todo o mundo são as disfunções músculo-esqueléticas que estão associados à dor e incapacidade a longo prazo.
O exercício surge como um contributo bastante positivo no combate à variedade de fatores de risco e doenças associadas à idade avançada, podendo ser, portanto, um fator chave para uma vida independente nesta faixa etária.
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A Sarcopenia caracteriza- se pela perda generalizada e progressiva da força e massa muscular geralmente associada ao envelhecimento, podendo também ocorrer em indivíduos saudáveis.
Vários estudos já demonstraram o impacto positivo que o treino e resistência muscular tem sobre esta condição, juntamente com a capacidade funcional e independência que proporciona ao doente idoso, contudo, as várias comorbilidades associadas à idade juntamente com a falta de iniciativa do próprio para a realização de exercício não potencia estes resultados, pois, por norma, uma grande parte dos idosos não é capaz ou não se predispõe a realizar programas convencionais de exercícios.
Neste contexto, a estimulação elétrica muscular de corpo inteiro surge como uma forte solução para colmatar a falta de massa muscular através do seu efeito estimulador direto sobre taxa de síntese de proteína do músculo, principalmente em idosos menos ativos e com fortes/moderadas limitações e/ou baixa afinidade com a prática de exercício físico, para além das vantagens económicas e de tempo associadas a este recurso.
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A estimulação elétrica muscular é uma tecnologia que permite a ativação simultânea de vários músculos em várias regiões do corpo com diferentes intensidades em cada região.
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Fonte:
Kemmler, W., Bebenek, M., Engelke, K., & Von Stengel, S. (2014). Impact of whole-body electromyostimulation on body composition in elderly women at risk for sarcopenia: The Training and ElectroStimulation Trial (TEST-III). Age, 36(1), 395–406. https://doi.org/10.1007/s11357-013-9575-2