Trigger Points nos flexores espásticos dos dedos

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O objetivo deste estudo de Lu Zhiyuan, et al. foi examinar os efeitos imediatos da aplicação de Trigger Points nos músculos espásticos dos dedos em indivíduos com historial clínico de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Dez pacientes com AVC crónico com espasticidade nos flexores dos dedos participaram neste estudo.

A aplicação de trigger points no músculo flexor superficial dos dedos (FDS) foi realizado sob orientação de ultrassom por cerca de 30 s. A avaliação clínica e as leituras de EMG com agulha intramuscular foram feitas antes e imediatamente após a realização do Trigger Point.

Imediatamente após a técnica ter sido realizada, o músculo FDS ficou menos tenso à palpação e as falanges proximais repousaram numa posição menos fletida. Os picos do potencial de ação da unidade motora diminuíram, obtendo uma redução de 84% após a alicação de Trigger Points.

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As conclusões deste estudo demonstram que o tratamento com base nos Trigger Points dos flexores dos dedos levam à redução imediata da espasticidade, aumentando a amplitude de movimento ativa e diminuindo a frequência dos picos de disparo espontâneo da unidade motora.

Os resultados sugerem que pontos-gatilho latentes possivelmente existem nos músculos espásticos e contribuem parcialmente para a hipertonia espástica dos flexores dos dedos no AVC crónico.

Para ler este artigo na íntegra, clique AQUI!

Fonte:

Lu Zhiyuan, Briley Amy, Zhou Ping, Li Sheng, Are There Trigger Points in the Spastic Muscles? Electromyographical Evidence of Dry Needling Effects on Spastic Finger Flexors in Chronic Stroke, Frontiers in Neurology (2020), doi: 10.3389/fneur.2020.00078

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