Até há alguns anos atrás o treino era focado na tríade força muscular, condicionamento cardiovascular e coordenação neuromuscular.
Hoje sabemos que a maioria das lesões por sobrecarga associadas ao desporto ocorre em elementos da rede fascial. Temos também um maior conhecimento anatómico, fisiológico e biomecânico desta larga rede tensional corporal.
Robert Schleip e o Fascia Research Group da Ulm University, na sua larga investigação sobre a Fáscia, onde são pioneiros, propõem alguns principios de treino com sugestões de aplicação prática neste artigo. Poderás ler uma pequena revisão do mesmo AQUI - na Bwizer Academy.
Dentro da investigação sobre a Fáscia, foram já vários os artigos e capítulos de livros com a participação de Robert Schleip.
Para este investigador, e segundo as suas descobertas mais recentes, a fáscia desempenha um papel mais ativo do que o previamente assumido:
#1 Apresenta propriedades contrácteis independentemente da atividade muscular,
#2 Tem um papel como geradora de dor
#3 É um dos órgãos sensoriais mais ricos para a propriocepção.
Segundo a sua perspetiva - Fascial Fitness - o corpo é uma organização que se mantém ativamente coordenada por uma rede tensional. Uma distribuição adequada da tensão tem um potencial de economia de energia que se traduz em leveza de movimento e eficiência.