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Publicado a 04/03/2018

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Treino Funcional: qual a importância da mobilidade?

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O Treino Funcional é definido como sendo o treino com características específicas para a execução do movimento ou função que se pretende melhorar (Goulart et al 2003), muito associado à vertente da melhoria da qualidade de vida do quotidiano no indivíduo.

Proveniente dos Estados Unidos da América, a sua origem remonta ao desporto de alto rendimento, e caracteriza-se por treinar os movimentos e os músculos, adaptando-se às necessidades específicas de cada pessoa.

Assim, esta metodologia, recorre a exercícios, envolvendo movimentos que são específicos, tanto em termos de mecânica, coordenação e/ou gasto energético, para as atividades do dia-a-dia; sendo que um dos pontos que distingue este método de tantos outros é a importância da realização de uma avaliação prévia do praticante, ou seja, ser capaz de retirar da observação da postura e do movimento elementos necessários a uma adequada prescrição individualizada do exercício.

A sua popularidade deve-se principalmente aos benefícios que trás a quem o pratica, nomeadamente: melhoria da estabilidade corporal, qualidade de movimento, agilidade e destreza, aumento da força e flexibilidade, bem como prevenção de lesões.

Um dos aspectos fundamentais do Treino Funcional é a mobilidade. Com efeito, esta é definida como o grau de amplitude obtido de forma ativa através da aplicação de uma força interna em determinada articulação referente à quantidade de movimento que esta possui.

 

Sabia que até aos 160º de elevação dos MS não deve existir movimento do tronco? E que as principais compensações são a hiper-extensão da lombar ou cifose torácica?

Ora, sabe-se que ter uma mobilidade reduzida tem diversas consequências negativas, podendo mesmo originar lesões. Por outras palavras, se um indivíduo tiver uma má mobilidade geral ou numa determinada região, haverá uma compensação de outras estruturas, o que poderá levar à lesão; poderá também originar um maior esforço para realizar uma determinada tarefa.

Desta forma, é necessário avaliar e, se necessário, investir tempo no trabalho desta capacidade a fim do movimento ser o mais eficiente possível, evitar ao máximo o risco de lesões e potenciar a performance. Por isto mesmo, desafiamos o PT e Instrutor de Treino Funcional Gabriel Jorge para para lhe explicar quais os pontos principais na execução dos exercícios base para o Treino Funcional.

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