As feridas traumáticas variam de escoriações e pequenas incisões na pele, até feridas com danos ou perda de tecidos extensos, bem como lesões nos ossos e órgãos internos. Para efeitos deste artigo, os autores consideraram dois tipos principais de feridas traumáticas: 1) feridas que danificam apenas tecidos moles e 2) feridas que envolvem fraturas ósseas.
Do ponto de vista terapêutico, em alguns casos, as feridas traumáticas são deixadas abertas e a terapia com pressão negativa pode ser usada como tratamento. Este tipo de terapia envolve a colocação de um penso através do qual é aplicada pressão negativa e o fluido do tecido é retirado da área. Assim, esta técnica visa apoiar o tratamento de feridas traumáticas, preparar feridas para novas cirurgias, reduzir o risco de infecção e potencialmente reduzir o tempo de cicatrização (com ou sem intervenção cirúrgica).
Apesar destas premissas e indicações clínicas, neste momento ainda não existem revisões sistemáticas que avaliem a efetividade da terapia por pressão negativa para feridas traumáticas. Com efeito, o que nos diz o estado da arte é o seguinte:
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