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Publicado a 14/07/2019

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Bwizer

Terapia por pressão negativa para feridas traumáticas abertas

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As feridas traumáticas variam de escoriações e pequenas incisões na pele, até feridas com danos ou perda de tecidos extensos, bem como lesões nos ossos e órgãos internos. Para efeitos deste artigo, os autores consideraram dois tipos principais de feridas traumáticas: 1) feridas que danificam apenas tecidos moles e 2) feridas que envolvem fraturas ósseas.

Do ponto de vista terapêutico, em alguns casos, as feridas traumáticas são deixadas abertas e a terapia com pressão negativa pode ser usada como tratamento. Este tipo de terapia envolve a colocação de um penso através do qual é aplicada pressão negativa e o fluido do tecido é retirado da área. Assim, esta técnica visa apoiar o tratamento de feridas traumáticas, preparar feridas para novas cirurgias, reduzir o risco de infecção e potencialmente reduzir o tempo de cicatrização (com ou sem intervenção cirúrgica).

Apesar destas premissas e indicações clínicas, neste momento ainda não existem revisões sistemáticas que avaliem a efetividade da terapia por pressão negativa para feridas traumáticas. Com efeito, o que nos diz o estado da arte é o seguinte:

  • Não há diferença clara nas taxas de cura em participantes com feridas abertas tratados com terapia por pressão negativa em comparação com aqueles que recebem um tratamento padrão.
  • Há evidência moderada de que a terapia por pressão negativa não é um tratamento eficaz em termos de custo para feridas abertas por fratura.
  • Há ainda incerteza sobre se a terapia por pressão negativa pode reduzir a probabilidade de infecção da ferida em comparação com o tratamento padrão.
  • Não há evidência clara de que a terapia por pressão negativa tenha impacto na experiência de dor, eventos adversos ou experiência de receber terapia.

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