Tendinite, tendinose, tendinopatia? Serão estes termos sinónimos, ou dirão respeito a condições distintas?
Com efeito, estas três designações são vulgarmente utilizadas para designar uma mesma condição músculo-esquelética. Contudo, se analisarmos a construção da palavra logo vemos que podem dizer respeito a situações distintas - foquemo-nos no sufixo…
Ao olharmos para a palavra “tendinite” concluímos que dirá respeito a uma inflamação. Mas, ao analisarmos o termo “tendinose” pensamos num processo degenerativo. E se decompusermos “tendinopatia” podemos aferir que esta designação abarca todas as disfunções que afetem o tendão. E agora?
Os estudos mais recentes têm demonstrado que as tendinopatias crónicas dizem respeito, maioritariamente, a um processo degenerativo (tendinose) e não a um processo infamatório (tendinite). De facto, estes trabalhos demonstraram que não há presença de células inflamatórias nos tendões, mas sim de alterações histológicas compatíveis com degeneração do colagénio, formação de novos vasos e estruturas nervosas e a presença de neuropéptidos.
Contudo, a grande maioria dos autores não descarta a possibilidade de ter ocorrido uma resposta inflamatória aguda inicial no tendão.
A intervenção da Fisioterapia na tendinopatia (tendinite) do tendão de aquiles (aquiliana) pretende aliviar a sintomatologia restaurar a função e consiste essencialmente em tratamento conservador. De facto, a cirurgia aparece como uma linha secundária de tratamento, sendo apenas recomendada se o conservador não obtiver resultados em pelo menos seis meses.
Assim, os 8 objetivos na Fisioterapia para o tratamento de uma tendinopatia (tendinite) aquiliana são: