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Publicado a 12/04/2021

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Síndrome Pubálgica em jogadores de Futebol: lesão (ir)recuperável?

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O futebol evoluiu consideravelmente na última década, por isso os jogadores precisam recorrer a uma carga de treino excessiva para fazer frente aos novos padrões impostos pelo desporto. Essa carga de treino excessiva que os atletas usam para competir consiste em: aumentar o número de treinos semanais, uma dosagem inadequada de esforço, exercícios com carga antes da idade recomendada, etc.

Todos esses "métodos" usados pelos atletas, adicionado ao alto número de jogos tanto nacionais quanto internacionais têm levado ao aparecimento de novas patologias. Uma dessas novas patologias, que afeta os jogadores de futebol, é a síndrome pubálgica, também conhecida como osteíte púbica.

Esta condição foi descrita pela primeira vez por Dr. Edwin Beer, em 1924. Beer descreveu-a como uma complicação após a cirurgia da sínfise púbica, posteriormente migrando o seu significado para um processo inflamatório resultante em dor na região púbica, em atletas. Em 2011, estudos indicaram que a síndrome pubálgica ocorre com frequência no futebol e é responsável por 10-13% de todas as lesões neste desporto, todos os anos.

 

Leia mais sobre Fisioterapia Desportiva, aqui 👉 "Fisioterapia Desportiva: qual o papel do Fisioterapeuta"

Conheça também o artigo escrito pelo fisioterapeuta Rogério Pereira, com alguns conselhos sobre Prevenção de Lesões Desportivas.

 

De acordo com a descrição da patologia, a síndrome pubálgica atinge cada vez mais pessoas, principalmente atletas que praticam desportos de grande impacto e força explosiva, tais como futebol, hóquei, etc. Uma vez estabelecida essa patologia, além de dor na região púbica, diminuição da mobilidade e da força muscular, esta também induz mudanças na passada e, implicitamente, no nível de pressão plantar.

O estudo que aqui exploramos foi conduzido em 35 indivíduos, dos quais 30 indivíduos saudáveis e 5 indivíduos afetados pela síndrome pubálgica (osteíte púbica).

Os 5 jogadores de futebol afetados pela síndrome pubálgica (osteíte púbica) tiveram resultados benéficos ao recorrerem à fisioterapia para reabilitação desta síndrome. Todos os dados, iniciais e finais, bem como os dados registados nos 30 jogadores de futebol saudáveis, foram estatisticamente processados e comparados. O plano de intervenção em fisioterapia teve efeitos positivos ao reduzir a sintomatologia registada a nível plantar. 

Para ler o artigo completo, clique AQUI.

Fonte:

Ionite, Catalin & Rotariu, Mariana & Turnea, Marius. (2019). A statistical study on the recovery of pubalgic syndrome in football players. Balneo Research Journal. 10. 50-54. 10.12680/balneo.2019.239. 

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