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Publicado a 06/11/2016

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Return to play prematuro pós concussão pode ser prejudicial para os jovens atletas

Um estudo realizado pelo Scottish Rite Hospital for Children Texas examinou os padrões de return to play (RTP) em jovens atletas pós concussão com um objetivo de determinar o tempo de recuperação ideal.

Esta pesquisa analisou 185 pacientes entre os 7 e os 18 anos durante um período de 10 meses, tendo verificado que um RTP prematuro pode levar a maiores lesões, que vão desde um agravamento do quadro inicial, a náuseas, tonturas e déficits de equilibrio.

Constatou-se também que se os jogadores experimentarem um 2º episódio traumático antes dos efeitos do anterior terem desaparecido, há uma maior risco de desenvolverem a chamada síndrome de segundo impacto (caracterizado por uma falha na capacidade do cérebro regular o seu próprio fornecimento de sangue, o que pode levar a uma hérnia do cérebro) que é muitas vezes fatal.

Um outro dado interessante foi ter-se verificado que os jovens atletas devem descansar por períodos mais longos do que os adultos, mesmo que não haja quaisquer sintomas, já que estes apresentam um maior risco de desenvolver complicações pós-concussão.

Contudo, estas conclusões não são novas: desde há muito que a National Collegiate Athletic Association (NCAA) alerta contra os perigos de um RTP muito precoce. Esta organização recomenda firmemente repouso físico e mental após trauma e aponta para que a maioria das concussões são resolvidas em 7-10 dias e que o RTP deve ser feito de forma gradual e com supervisão médica.

Num outro estudo, este conduzido por Miller e Sabatino, verificou-se que os pacientes que retomaram a atividade física muito cedo relataram sintomas mais graves do que aqueles experimentados imediatamente após o trauma.

 

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