A RED-S pode ser definida como uma síndrome que se manifesta quando a energia disponível após um gasto energético com o exercício não é suficiente para assegurar as funções fisiológicas mais básicas do atleta.
Esta síndrome denominada como Tríade da Mulher Atleta pela primeira vez em 1992 pelo American College of Sports Medicine, que a descreveu como uma constelação alimentar desordenada, amenorreia e osteoporose (todos os três tinham de estar presentes).
No entanto, em 2007, a mesma entidade ampliou esta definição, por forma a que o diagnóstico desta síndrome exigisse a presença de apenas uma das três condições seguintes:
Reconhecendo que tanto mulheres como homens poderiam sofrer com esta tríade, o Comité Olímpico Internacional resolveu atribuir um termo mais amplo para esta tríade denominando-a RED-S.
A baixa disponibilidade de energia é a força motriz do RED-S que posteriormente causa irregularidades menstruais e, consequentemente, baixa densidade mineral óssea.
O nosso organismo não consegue diferenciar se está em défice energético propositadamente para perda ponderal ou se está perante uma situação indesejada de privação de alimentos. Assim, a resposta nos dois casos é a mesma: entrar em modo sobrevivência e diminuir o dispêndio com funções não essenciais à sobrevivência para poupa energia.
Nesta síndrome existe uma diminuição dos níveis de estrogénios nas mulheres e testosterona nos homens o que resulta no comprometimento do metabolismo basal, distúrbios menstruais em mulheres, saúde óssea, imunidade, síntese proteica e saúde cardiovascular.
Enquanto os distúrbios menstruais são provavelmente a consequência mais evidente e imediata da baixa disponibilidade energética em mulheres, os transtornos a nível ósseo normalmente são mensuráveis dentro de seis meses.
Dado que os sinais de baixa disponibilidade de energia são frequentemente sutis a intervenção precoce requer a contribuição de uma equipa multidisciplinar.
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