Os doentes críticos são frequentemente transportados dentro do hospital a por forma a serem submetidos a procedimentos terapêuticos e diagnósticos. Exemplos disso mesmo são as transferências de salas de emergência para unidades de cuidados intensivos (UCI), serviços de imagiologia, blocos operatórios e salas de recobro.
Tendo em consideração as características deste tipo de doentes em situação crítica, este transporte pode traduzir-se numa grande instabilidade para o doente, podendo agravar o seu estado clínico e até originar complicações. Assim, importa conhecer quais as recomendações mais atuais para efeito, de forma antecipar e resolver, com rapidez e segurança, os problemas que podem surgir. Note, por exemplo, que de acordo com as Recomendações para o Transporte de Doentes Críticos elaboradas pela Ordem dos Médicos e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, "se se presumir que um exame de diagnóstico não vai alterar a terapêutica ou o prognóstico do doente e se o transporte constitui um risco significativo, então a sua realização deve ser reavaliada e adiada."
Coordenação do transporte e profissionais responsáveis
O transporte intra-hospitalar do doente crítico exige uma enorme coordenação entre os profissioanis e serviços. O médico responsável deverá acompanhar o doente ou, quando a responsabilidade é assumida por uma equipa diferente, deve efectuar-se uma transmissão formal do caso (situação clínica do doente e terapêuticas em curso). De salientar também que, quando a responsabilidade do doente não é transferida para o serviço destino/receptor (p.e. por inexistência de profissionais treinados naquela área), a equipa de transporte deve permanecer com o doente até ao fim dos procedimentos.
É também vital respeitar os 3 procedimentos seguintes:
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Fonte:
Recomendações para o Transporte de Doentes Críticos, 2008 (Documento elaborado por: Ordem dos Médicos (Comissão da Competência em Emergência Médica) e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos).