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Publicado a 26/04/2021

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Recomendações da Organização Mundial de Saúde na Prematuridade

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Prematuridade é um termo que designa a ampla categoria de recém-nascidos com menos de 37 semanas de gestação.

O nascimento prematuro é a principal causa de mortalidade neonatal e o motivo mais comum de hospitalização pré-natal. Para bebés prematuros nascidos com peso abaixo de 1000 g, as três principais causas de mortalidade são insuficiência respiratória, infeção e malformações congénitas.

A confirmação da idade gestacional é baseada nas características físicas e neurológicas. O Ballard Scoring System continua a ser a principal ferramenta que os profissionais de saúde utilizam após o parto para confirmar a idade gestacional, através de um exame físico.

Estima-se que, todos os anos, cerca de 15 milhões de bebés nasçam prematuros e que esse número continue a aumentar de ano para ano. Isto significa que mais do que 1 em cada 10 bebés nasce prematuro.

As complicações do parto prematuro são a principal causa de morte em crianças menores de 5 anos, sendo responsáveis por aproximadamente 1 milhão de mortes em 2015. Muitos sobreviventes enfrentam deficiências para toda a vida, incluindo dificuldades de aprendizagem e problemas visuais e auditivos.

As desigualdades nas taxas de sobrevivência de bebés prematuros, em todo o mundo, são gritantes. Em ambientes de baixo rendimento familiar, metade dos bebés nascidos com 32 semanas ou menos, morrem devido à falta de cuidados viáveis tais como como aquecimento, apoio da amamentação e cuidados básicos para infeções e dificuldades respiratórias. Já em países de alto rendimento familiar, quase todos esses bebés sobrevivem.

Importa ressalvar que 75% dessas mortes podem ser evitadas com intervenções atuais e económicas, tais como:

  • cuidados essenciais durante o parto e no período pós-natal para todas as mães e bebés;
  • implementação de vacinas de esteroides pré-natais (administradas a mulheres grávidas em risco de prematuridade);
  • cuidados com a ligação mãe-bebé (por exemplo, o bebé é carregado pela mãe com contacto pele a pele e amamentação frequente);
  • administração de antibióticos para tratar infeções neonatais.

A continuidade dos cuidados conduzidos pela obstetrícia em locais onde existem serviços eficazes de obstetrícia demonstrou reduzir o risco de prematuridade em cerca de 24%.

A prevenção de morte e complicações decorrentes do parto prematuro começa com uma gravidez saudável. O cuidado pela qualidade de vida antes, entre e durante a gravidez garantirá que todas as mulheres tenham uma experiência de gravidez positiva.

Neste âmbito, a Organização Mundial de Saúde desenhou diretrizes de cuidados pré-natais da que incluem intervenções-chave para ajudar a prevenir o nascimento prematuro, tais como:

  • aconselhamento sobre a dieta saudável e nutrição ideal e uso de tabaco e outras substâncias;
  • medições fetais, incluindo o uso de ultrassom para ajudar a determinar a idade gestacional e detetar gestações múltiplas;
  • contatos com profissionais de saúde (pelo menos oito contactos), durante a gravidez para identificar e controlar outros fatores de risco, tais como infeções.

 

Descubra, na íntegra, as recomendações da Organização Mundial de Saúde para prevenir e melhorar os possíveis fatores de risco do nascimento prematuro, clicando AQUI.

Fonte:

https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/preterm-birth

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