O complexo articular do ombro é uma região com extensa mobilidade. As suas caraterísticas estruturais permitem um leque amplo de movimentos que, consequentemente, tornam estas articulações mais suscetíveis a lesões e complicações do movimento.
A dor no ombro é umas das queixas mais comuns na população em geral, com uma prevalência estimada de 22,3%, afetando principalmente mulheres acima de 50 anos. Fatores como flexão ou abdução dos ombros por tempo prolongado, vibrações, postura estática ou carga no membro superior, posturas incorretas, uso excessivo do membro superior, práticas de desportos de impacto e alterações anatómicas pré-existentes aumentam a probabilidade para que o indivíduo desenvolva dor no ombro.
As disfunções que envolvem a omoplata são bastante comuns, pelo que é imperativo sistematizar a avaliação e intervenção neste âmbito.
Entre as possíveis causas de dor no ombro, destaca-se a fraqueza e falta de coordenação dos músculos estabilizadores da cintura escapular. O controlo e ativação desses músculos são fundamentais para as atividades que envolvem o membro superior.
Alterações do grupo muscular estabilizador parecem estar associadas às disfunções da cintura escapular. Entre os músculos estabilizadores, destacam-se os músculos da coifa dos rotadores, trapézio inferior e trapézio médio.
Como tratamento da dor no ombro, a fisioterapia é a conduta mais adequada para restabelecer o equilíbrio muscular e melhorar a funcionalidade do membro acometido. Existem várias modalidades de reabilitação utilizadas para o tratamento da dor no ombro, tais como terapia manual, eletroterapia e exercício terapêutico.
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