Estudos recentes trouxeram novas perspetivas sobre a avaliação dos perfis de potência-força-velocidade tanto em ballistic push-offs (por exemplo, saltos) como em movimentos de sprint.
Esses são os principais componentes físicos do desempenho em muitos desportos, e os métodos desenvolvidos e validados pelos autores são baseados em dados que agora são bastante simples de obter em condições de campo (por exemplo, massa corporal, altura do salto, tempos de sprint ou velocidade).
O aspeto promissor destas abordagens é que elas permitem avaliações, monitorização e treinos mais individualizados e específicos, estando o sucesso destes bastante dependentes da recolha, geração e interpretação dos resultados mecânicos dos atletas.
Um dos principais fatores determinantes da performance física em desportos como atletismo, rugby, futebol, futebol americano, voleibol e basquete é a capacidade de produzir alta potência mecânica durante saltos e acelerações de sprint.
Essa potência depende da capacidade dos sistemas neuromuscular e osteoarticular dos atletas de gerar altos níveis de força, aplicá-la com eficácia no ambiente e produzir essa força em alta velocidade de contração.
Força e velocidade são, portanto, consideradas as características subjacentes da potência mecânica em movimentos desportivos.
Embora a avaliação e a monitorização a longo prazo dessas capacidades seja fundamental para os processos de performance e reabilitação, a avaliação precisa destas tem sido associada a tecnologias caras, e, muitas vezes, localizadas em laboratório.
Esta pesquisa apresenta métodos simples usados em campo para calcular força, velocidade e potência em saltos e sprints, que são calculados através das medições realizadas em dispositivos amplamente acessíveis e práticos.
Graças a esses métodos, todos os resultados mecânicos importantes do salto e do sprint podem ser meramente derivadas de medições básicas de massa corporal, comprimento dos membros inferiores, altura do salto e medições de distância-tempo ou velocidade-tempo.
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