Segundo a Enfermeira Vanessa Dias, Portugal é um dos países europeus com uma das mais elevadas taxas de prevalência de diabetes. Os dados do Observatório Nacional da Diabetes (2016) evidenciam que 13,3% da população com idade compreendida entre os 20 e os 79 anos é diabética, correspondendo a mais de 1 milhão de portugueses.
A prevalência de complicações relacionadas com a diabetes, nomeadamente o pé diabético, tende a aumentar em função do número crescente de pessoas com a patologia. A literatura evidencia vários fatores na etiologia das úlceras do pé diabético, nomeadamente: neuropatia diabética, doença vascular periférica, limitação da mobilidade articular e traumatismos de repetição.
Uma em cada 7 pessoas com diabetes, irá ter uma úlcera de pé ao longo da vida. Em alguns casos, serão precisos meses de tratamento e, eventualmente, a pessoa acabará por sofrer uma amputação.
A amputação é, provavelmente, a mais temida e reconhecida complicação da diabetes. Cerca de 50% das amputações e ulcerações poderão ser prevenidas pela avaliação do pé, classificando-o e atribuindo-lhe o correto grau de risco de ulceração, permitindo assim a implementação de estratégias preventivas.
A literatura evidencia o contributo dos profissionais de saúde na prevenção de complicações e na manutenção da qualidade de vida da pessoa com diabetes, através de consultas de vigilância, do acompanhamento e do desenvolvimento de estratégias educacionais que auxiliem a pessoa diabética e sua família ou cuidadores na promoção de comportamentos de autocuidado, promovendo uma melhor gestão e adaptação ao regime terapêutico.
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Fonte: https://bit.ly/331V8Ah e https://bit.ly/31aeZLN