Segundo a Sociedade de Pediatria do Neurodesenvolvimento (SPND), o “neurodesenvolvimentoda criança define-se como o conjunto de competências por meio das quais a criança interage com o meio que a rodeia, numa perspetiva dinâmica, de acordo com a sua idade, o seu grau de maturação, os seus fatores biológicos intrínsecos e os estímulos provenientes do ambiente.”
Com efeito, fazem parte dessas competências a motricidade global, a manipulação, as competências sensoriais, como a visão e a audição, a comunicação e a linguagem, os comportamentos, as competências cognitivas não verbais e verbais, os afetos e as emoções.
Para um profissional de saúde esta é uma área altamente desafiante e que exige um grande raciocínio clínico e criação de estratégias, vendo para além das limitações motoras e de comunicação da criança/bebé.
Neste processo de intervenção há algo que é absolutamente essencial – o conhecimento sobre as diferentes fases do desenvolvimento psicomotor e dos sinais de alarme aos quais devemos estar atentos; assim, e por reconhecermos a pertinência destes conhecimentos, partilhamos o artigo “Vigilância do desenvolvimento psicomotor e sinais de alarme” que faz parte da “Revista Portuguesa Clínica Geral” de 2009 e do repositório do Ministério da Saúde - pode aceder gratuitamente ao artigo AQUI!
Quando falamos em perturbações do desenvolvimento, a que nos referimos?
Qual o papel do Fisioterapeuta na neuro-reabilitação?
Para além de um conhecimento sólido sobre a fisiologia e desenvolvimento psicomotor para um raciocínio e desenvolvimento de plano de intervenção de qualidade, torna-se importante a empatia e colaboração constante dos cuidadores nas sessões de reabilitação, para que o tratamento passe da sessão, para o quotidiano do bebé/criança, de forma a criar hábitos posturais saudáveis, que se prolongarão para a vida adulta.
Para o plano de tratamento ser eficaz e personalizado, o profissional de saúde necessita de conhecer várias técnicas e métodos de intervenção, de forma a ser capaz de optar pelos mais eficazes de acordo com cada criança/bebé em específico. Ora, entre as técnicas que acompanham a evidência mais recente destacam-se:
Fonte: Fonte: Rev Port Clin Geral 2009;25:677-87; SPND – Sociedade de Pediatria do Neurodesenvolvimento