Definir Movimento é uma tarefa presunçosa. Definir Movimento, é tentar traduzir algo tão fundamentalmente amplo que os seus termos extravasam largamente o corpo de saberes das áreas que tradicionalmente o estudam, ou com ele trabalham.
Movimento é uma forma de comunicação – por exemplo, gestual (contemporânea ou ancestral, como a de diversas tribos indígenas (Corballis, 2012) que habitavam a região norte do continente Americano).
É uma forma de expressão artística – a dança (como Pina Baush), o teatro (deste último nasceram até conceitos que se debruçaram especificamente na modulação do Movimento, a mais conhecida sendo provavelmente a Técnica de Alexander).
É, simultaneamente, fonte de inspiração e um dos propósitos da existência da Arquitetura, seja na sua vertente do dimensionamento humano ou da conceção de espaços (Vroman & Lagrange, 2017).
É pelo Movimento, que os desportistas alcançam os seus feitos, dignos de eco, mas também os mais modestos. É o Reducionismo aparente, mas inerente à forma como habitualmente se estuda o Movimento, particularmente na vertente biomecânica, que nos leva a por de parte todo este contexto. Será isso um problema?
Tendo em mente, o contexto que engloba a pessoa a quem estamos a prestar cuidados (e sempre relembrando o bom modelo Biopsicosocial), não. Pelo contrário. É importante que codifiquemos as coisas, para que possamos saber do que falamos, como organizamos um plano de movimento e, porque sendo purista, o Movimento é invariavelmente variável, é importante ter uma base da qual partir, mesmo sabendo a priori que ela é estrita. É o que este texto procurará entregar.
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CV: Fisioterapeuta