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Publicado a 30/12/2019

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João Noura

Mitos da Fisioterapia com João Noura | Alongamento (Bwizer Magazine)

João Noura

Este artigo fez parte do Número 9 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Seja em atletas amadores, ou em alta competição, vemos a execução de alongamentos realizados de forma sistemática, mas mais ou menos anárquica, sem olhar a porquês nem comos. O que dirá a literatura atual acerca deste tipo de prática?

Alongamento é definido como a aplicação de uma força a uma estrutura músculo-tendinosa de forma a obter uma mudança no seu comprimento, normalmente com a finalidade de se aumentar a amplitude de movimento, reduzir a rigidez, ou preparar para a atividade [1]. Existem diversas modalidades de alongamento, como ativo/ passivo e estático/ balístico normalmente utilizados (ou assim se acredita) com diferentes propósitos como o “aquecimento”, a melhoria da funcionalidade através do aumento da amplitude articular, ou a recuperação [1].

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Ativo/Passivo

Alongamento ativo pode ser definido pela colocação de determinada articulação na sua posição de maior amplitude por recrutamento de atividade da musculatura agonista, ao passo que alongamento passivo é o atingimento da maior amplitude possível através da inércia, com recurso à gravidade [1] ou a um elemento externo.

 

Estático/ Dinâmico /Balístico

Podendo então ser feito recorrendo ao recrutamento muscular ou à ausência dele, o alongamento pode ser classificado como estáticodinâmico ou balístico. O primeiro consiste na manutenção da posição de maior amplitude por um determinado período de tempo, ao contrário do balístico ou dinâmico que implicam o movimento do segmento entre duas posições extremas antagónicas sem um período manutenção da posição [1]. Estes últimos, diferem na forma como este movimento é feito. O alongamento balístico baseia-se numa alternância de posições à custa da contração muscular mais a energia cinética e potencial do segmento, não sendo o movimento controlado; o alongamento dinâmico pressupõe uma contração voluntária com um controlo maior do movimento executado entre ambas as posições finais [2].

 

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Este artigo fez parte do Número 9 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: João Noura é Fisioterapeuta, pós-graduado em Fisioterapia Desportiva. Atualmente é o Coordenador da Unidade de Fisioterapia Desportiva e Performance na CMM/Peak e é Docente Assistente na ESS-Porto na Unidade Curricular de Ciências Morfológicas.

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