Com base na etiologia, a dor pode ser classificada em inflamação/nocicepção induzida por uma ferida tecidual ou neuropatia induzida por uma ferida neural. A primeiro é causada por um estímulo de dor nos nociceptores, e a segunda por uma lesão primária ou disfunção no sistema nervoso. Com base na origem, a dor também pode ser classificada como somática ou visceral.
Numa revisão realizada por Ruixin Zhang, Lixing Lao, Ph.D. Ke Ren , e Brian M. Berman (2014) com o objetivo de sitematizar estudos sobre o efeito e os mecanismos da eletroacupuntura (eletropuntura) na dor persistente, com modelos animais, é fornecida uma visão geral de como a eletroacupuntura alivia a dor através dos mecanismos periféricos e centrais do corpo. Também nesta revisão se mostra que vários produtos químicos bioativos estão envolvidos na inibição da dor.
Com efeito, é conclusivo, que a eletroacupuntura alivia significativamente a dor inflamatória, neuropática, oncológica e visceral nos modelos animais testados.
Mecanismo de ação da Eletropuntura
Os mecanismos de eletroacupuntura na dor inflamatória têm sido extensivamente estudados - a aplicação de eletropuntura inibe os componentes sensoriais da dor inflamatória, que atua através de mecanismos periféricos, espinhais e supra espinhais, com o envolvimento de moléculas bioativas incluindo opióides, serotonina, noradrenalina, recetores e transportadores de glutamato, citocinas, e moléculas sinalizadoras. Destes, os opioides desempenham um papel fundamental na inibição da eletroacupuntura de todos os tipos de dor ao ativar o sistema inibitório descendente, cujos principais neurotransmissores são a serotonina e a norepinefrina.
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