O joelho é a maior e mais complexa das articulações do corpo humano. Palastanga (2002) afirma que o joelho é uma articulação de sustentação apresentando um considerável grau de estabilidade, particularmente na extensão, desempenhando também um papel importante na locomoção.
Lesões na articulação do joelho
A lesão do complexo articular do joelho é uma das mais frequentes patologias que afeta a população na plenitude dos seus anos de vida, sendo encontrada, tanto em população jovem (principalmente desportistas), como em idades mais avançadas:
Stewien et al. (2008) referem que nos Estados Unidos a incidência de lesão do joelho é alta, sendo a de LCA uma das principais. Só na Alemanha e nos EUA estima-se que aconteçam cerca de 300 mil lesões de LCA por ano em que a sua maioria necessita de intervenção cirúrgica.
Segundo a EFDEPORTES e de acordo com o estudo de Peterson & Renstrom (2002), as lesões nos ligamentos podem ser classificadas em três tipos, de acordo com a gravidade:
Ligamento cruzado anterior (LCA)
Segundo o artigo “Joelho. Revisão de aspetos pertinentes à fisioterapia” (2012), “Tookuni et al. (2005), ao avaliarem o controlo postural em pacientes portadores de lesão unilateral do LCA e em indivíduos saudáveis, através de parâmetros do centro de pressão, verificaram que a dominância dos membros inferiores não exerce influência significativa no equilíbrio dos indivíduos saudáveis.
A visão, para os autores, é um fator importante na estabilização do controlo postural e que a lesão unilateral do ligamento compromete o equilíbrio em apoio unilateral e em ambos os lados, porém, de modo mais evidente, no lado lesado.
Num estudo com outra característica, verificou-se que a rutura do LCA não interfere o senso posicional da articulação do joelho (Nascimento et al., 2007).
Pizzato et al. (2007) citam que indivíduos com lesão do LCA possuem importantes alterações funcionais na musculatura periarticular do joelho, sendo, portanto, necessário caracterizá-las e enfatizar um efetivo protocolo de reabilitação, para o retorno a curto prazo às atividades físicas. Para tanto, os autores reportam a utilização da eletromiografia como ferramenta eficaz na caracterização da lesão crónica do LCA.
A avaliação do paciente com lesão do LCA é importante, visto que se verifica uma tendência de aparecimento de lesões meniscais após 6 meses e de lesões condrais após 12 meses da lesão do LCA”
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Fonte: https://www.efdeportes.com/efd175/joelho-aspectos-pertinentes-a-fisioterapia.htm