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Publicado a 27/02/2020

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Farmacologia para doenças do aparelho respiratório: broncodilatadores

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De acordo com o Programa Nacioal para as Doenças Respiratórias (2012-2016), "em Portugal, as doenças respiratórias são uma das principais causas de morbilidade e mortalidade, em particular as doenças respiratórias cónicas (DRC), cuja prevalência é de cerca de 40%, com tendência a aumentar.

O enorme impacto e sofrimento humano resultante das DRC foi reconhecido pela 53ª Assembleia Mundial da Saúde (Resolução WHA53.17, maio de 2000), que levou a OMS, em 2000, a dar-lhes prioridade no âmbito da prevenção e controlo das doenças não transmissíveis, pressionando os estados membros a implementar medidas que visem esse objetivo, com especial ênfase nos países em desenvolvimento e em outras populações carenciadas. [...]

Entre as doenças respiratórias crónicas mais importantes, destacam-se, sob o ponto de vista programático, pela sua elevada prevalência, as seguintes:

  • Asma
  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)
  • Síndrome da Apneia do Sono

Existe também um conjunto de patologias que, não só pela necessidade de grande diferenciação e individualização na sua abordagem, mas também pela especificidade do tratamento, se revestem também de importância programática. Nesse grupo de patologias incluem-se a:

  • Hipertensão Pulmonar
  • Doenças do Interstício Pulmonar
  • Fibrose Quística

No mundo, centenas de milhões de pessoas sofrem destas doenças, 300 milhões sofrem de Asma, 210 milhões sofrem de DPOC e 3 milhões têm outras doenças respiratórias crónicas. Em 2005, 250.000 pessoas morreram de Asma e 3 milhões, de DPOC. Estima-se que em 2030 a DPOC se torne a 3ª causa de morte em todo o mundo. Em Portugal, as doenças respiratórias continuam a ser uma das principais causas de morbilidade e mortalidade, com tendência clara para o aumento da sua prevalência, ao contrário do que acontece com outras patologias, nomeadamente as cardiovasculares.

O cenário atual de crise económica mundial é também promotor de um aumento das doenças respiratórias crónicas. Efetivamente, em quase todos os países, as pessoas com menos recursos financeiros são as que correm maior risco de desenvolver doenças respiratórias crónicas. Além disso, são também o grupo com maior risco de morrer prematuramente devido a estas doenças.""

Com efeito, hoje aponta-se como possível causa para o aumento significativo de certas patologias respiratórias, a introdução de substâncias nocivas para os pulmões (tabaco no seculo XV e a Revolução Industrial do seculo XIX),

 

Farmacologia para o tratamento de patologias respiratórias

São vários os grupos farmacológicos utilizados no tratamento das patologias respiratórias, nomedamente: descongestionantes nasais, aintitussígenos, expectorantes e muculíticos, bem como os broncodilatadores.

 

Broncodilatadores

Os broncodilatadores são substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios. São amplamente utilizados no tratamento sintomático das doenças pulmonares restritivas, como a asma, bronquite crónica, enfisema pulmonar e DPOC.

 


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Fonte: Programa Nacioal para as Doenças Respiratórias (2012-2016); Norma Clínica 005/2019 - Diagnóstico e Tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica no Adulto (2019)

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