Segundo o "Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco", a prática de exercício físico na gravidez melhora o tónus muscular, força, resistência e postura, ajudando a reduzir edemas, lombalgias e obstipação. Recomenda-se também um equilíbrio entre a atividade física (pelo menos 30 minutos por dia em 5 dias por semana) e os períodos de repouso essenciais para uma adequada recuperação do esforço.
Com efeito, o período de pré-parto é marcado por várias alterações no corpo da mulher, que se refletem soretudo a nível estrutural, metabólico e hormonal. Desta forma, a mulher pode e deve utilizar uma série de "ferramentas" para manter os seus níveis de saúde, promover um correto desenvolvimento do seu bebé e potenciar, a priori, aquilo que será o momento de parto e o pós-parto, entre as quais a alimentação, atividade física e vigilância médica.
Ora, segundo este documento ("Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco"), e de uma forma geral, recomenda-se a prática de natação, caminhadas, yoga e exercícios de aeróbica de baixo impacto desde que a grávida não se encontre em risco de parto pré-termos, placenta prévia, hemorragia vaginal ou rutura prematura de membranas.
Na verdade, quando a mulher já praticava algum desporto antes da sua gravidez, à partida poderá mantê-lo desde que não envolva contacto físico, grande impacto, risco de queda, stress exagerado e/ou risco de trauma abdominal.
De salientar que estas recomendações gerais são essenciais pois refletem aquilo que são as melhores práticas, em Portugal, à luz da evidência atual, mas que o acompanhamento por um profissional qualificado fará a diferença.
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