A doença oncológica é cada vez mais prevalente nos dias que correm. Para muitos, o cancro é considerado a doença do século.
Apesar dos níveis de incidência serem crescentes, o aumento da sobrevivência é também uma realidade. Esta realidade deve em muito ao avanço da ciência e à eficácia dos tratamentos.
Temos, por outro lado, descrito na literatura que o exercício tem nível A de evidência na sua segurança de prescrição de forma a melhorar a qualidade de vida dos doentes.
No caso dos doentes oncológicos, as melhorias relativas ao exercício passam, não só por aspetos do foro físico, como também fisiológico e psicológico.
Conheça os efeitos da aplicação de um programa de exercício, aqui 👉 “Efeitos da aplicação de um programa de exercício de baixo custo na qualidade de vida de mulheres em tratamento do cancro da mama”
O doente oncológico tem a particularidade de se encontrar, em grande parte dos casos, em fase de tratamento por quimioterapia, radioterapia ou hormonoterapia.
A radioterapia é uma das ciências que mais evolui nos últimos tempos.
No caso concreto do cancro da mama, a radiação no tratamento de radioterapia é feita na região do tórax. Infelizmente, ainda não é possível que a radiação incida exclusivamente na região do tumor, incidindo também nas regiões circundantes, nomeadamente na musculatura do peito e pulmões.
Nestes casos, podem observar-se repercussões não só ao nível da mobilidade do tórax como também alterações cardiopulmonares.
Quais os benefícios associados ao exercício neste tipo de casos? Que intensidade devemos utilizar e cuidados devemos ter? Assista ao vídeo abaixo com o nosso formador Tiago Moreira:
CV: Tiago Moreira é Licenciado em Ciências do Desporto e Mestre na mesma área com especialização em Atividades de Academia. O seu elevado interesse pela área do Exercício e pela investigação científica conduziu-o a ingressar no Doutoramento em Ciências do Desporto e simultaneamente numa Pós-Graduação em Fisiologia e Exercício Clínico.