Será possível excluir a presença de enfarte agudo do miocárdio (EAM) em adultos com toracalgia no serviço de urgência (SU), recorrendo apenas a um valor da troponina T cardíaca de alta sensibilidade abaixo do limiar de deteção e a um electrocardiograma (ECG) não-isquémico?
DESCRIÇÃO DO ESTUDO
Trata-se de uma metanálise que incluiu estudos prospectivos de coorte cujos participantes eram adultos com queixas de toracalgia e suspeita de síndrome coronário agudo no SU nos quais o marcador utilizado foi a troponina T de alta sensibilidade realizado com ensaio de 5ª geração. Foram seleccionados 11 coortes com um total de 9241 (entre 166 e 2831) participantes; 64% do sexo masculino, com idade média de 61 anos. A prevalência média de EAM foi de 15% (entre 7 a 23%).
Os doentes com teste negativo (ECG sem novas alterações isquémicas e troponina T de alta sensibilidade <5 ng/L) na admissão ao SU foram estratificados como tendo baixo risco para EAM e/ou complicações subsequentes. Foram excluídos participantes com elevação do segmento ST no ECG à apresentação no SU, mas não doentes com troponina T acima do limiar de deteção. Em 8 dos estudos, uma segunda análise aos marcadores cardíacos foi realizada às 6h após admissão; em 2 não foi realizada segunda análise em participantes estratificados como baixo risco e em 1 estudo foi realizada uma segunda análise após 2h da inicial.
OUTCOMES
Primários:
Secundários:
Descubra os resultados e considerações deste estudo, clicando AQUI!
Fonte:
https://www.portalenf.com/