Emergência no desporto:
O mais importante no campo de jogo é identificar e intervir rapidamente, excluindo situações graves e decidindo rapidamente se o atleta pode continuar em campo, ou não.
Sempre que um osso é sujeito a uma força que excede a sua capacidade de adaptação, dá-se uma fratura. Dependendo do mecanismo e intensidade da lesão a fratura pode ser completa ou incompleta, orientada em diferentes direções, ou resultar em múltiplos fragmentos.
Na maior parte das vezes a fratura resulta de um traumatismo considerável, mas em caso de osteoporose ou tumores (fratura patológica) podem ocorrer com traumatismos de baixa intensidade; também pequenos traumatismos repetitivos podem levar ao desenvolvimento de um tipo particular de fratura, a fratura de stress.
Podemos classificar as fraturas em 3 tipos: fechada e não complicada, exposta e complicada; os quais estão relacionados com 3 grupos de complicações: baixo risco de complicações, risco (risco de infeção, hemorragia interna/ externa, lesão de órgãos, vasos ou nervos) e maior risco (maior risco de perda do membro, infeção, hemorragia, lesão dos tecidos adjacentes), respetivamente.
Com efeito, as características destes 3 tipos de fraturas são:
Ainda sobre as complicações das fraturas, é importante referir que uma isquemia por compessão arterial por mais de 4 a 12 horas pode causar lesões irreversíveis.
Quanto aos sintomas, pode verificar-se:
Contudo, o paciente pode não apresentar os sintomas acima referidos e isso não significativa, de forma absoluta, que o paciente não tenha um fratura. No caso de suspeita, deve avaliar a dor que o paciente sente:
Métodos de imobilização em fraturas:
As talas podem ser usadas para imobilização após fraturas. De salientar que a tração promove o alinhamento normal da fratura e o aumento da tensão nos tecidos moles envolventes. Para conhecer os princípios da imobilização com talas após fratura, clique AQUI!