A dor pélvica crônica é definida como dor abdominal abaixo do umbigo com uma duração de pelo menos 6 meses. É um problema de saúde complexo e confuso que afeta a qualidade de vida de muitas mulheres com vários tipos de Disfunções Uroginecológicas, muitas vezes resultando em depressão, ansiedade e fadiga
A sensação e a intensidade da dor muitas vezes não correspondem à localização da lesão identificada, mas é sentida noutros locais, levando a distúrbios musculoesqueléticos e miofasciais e à disfunção sexual. Embora os aspetos físicos sejam prevalentes, muitas vezes são subdiagnosticados e subtratados devido ao desconhecimento de sua origem e distribuição.
A disfunção sexual relacionada com o paviemento pélvico compreende vaginismo, dispareunia e dor pélvica (crônica). Muitos autores relatam que em pacientes com dor pélvica crônica e/ou disfunção sexual o papel do pavimento pélvico é de extrema importância.
Em 57% das mulheres com hipertonia da musculatura do pavimento pélvico, a dispareunia foi relatada e é considerada uma consequência do alongamento dos músculos encurtados do pavimento pélvico, estimulação de regiões dolorosas e/ou aderências locais, fibrose ou disfunção orgânica.
Como os distúrbios musculares do pavimento pélvico contribuem significativamente para a dor pélvica crônica e a disfunção sexual, há justificação para a fisioterapia. No entanto, a fisioterapia ainda é um recurso amplamente subutilizado e inexplorado.
Frequentemente, as pacientes vivenciam a dor pélvica como sofrimento psicológico resultando em queixas físicas, levando os profissionais de saúde a prescrever medicamentos ou intervenções cirúrgicas para corrigir ou aliviar esses sintomas, muitas vezes com resultados insuficientes.
Para ler o artigo na totalidade, clique AQUI!