Este artigo fez parte da 5ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
Hoje em dia, e apesar de haver bastante investigação nesta área, ainda não se sabe muito bem o que são as cólicas, nem tão pouco a sua ou as suas causas.
Sabemos sim que será uma desordem benigna que afeta cerca de um quinto dos bebés, principalmente nos seus primeiros meses de vida, acompanhada por crises de choro angustiantes com predileção noturna.
Em 1954, o Dr. Morris Wessel definiu as cólicas como uma condição em que um bebé, bem alimentado e saudável, tem períodos inexplicáveis de choro intenso e estados de grande agitação por mais de três horas por dia, por mais de três dias por semana, e por mais de três semanas.
Epidemiologicamente não se conhecem diferenças em relação à alimentação do bebé ser materna ou artificial, ao sexo, ao parto, ou até perante um bebé de termo ou pré-termo.
Em osteopatia pediátrica as cólicas são uma desordem, que leva cada vez mais pais a procurarem auxílio profissional. Embora consideradas normais por grande parte dos pediatras, não existe razão para continuar a deixar um bebé chorar durante dias, se a sua condição puder ser melhorada. Apesar da literatura indicar que as cólicas têm início por volta das duas semanas de vida, a minha experiência diz-me que assim que um bebé nasce pode sofrer de cólicas ou, se preferirmos dizer, de algum desconforto abdominal.
O desconforto dura em média três meses, tempo que o organismo leva para amadurecer o mecanismo da digestão. No entanto, etiologicamente poderemos considerar algumas teorias. Segundo o modelo interativo, a cólica representa uma tentativa falhada do bebé para comunicar com os pais, uma perturbação da relação mãe-filho.
Carey diz que o choro excessivo do bebé é o resultado de acontecimentos fisiológicos normais que desencadeiam o choro em lactentes, os quais são sensíveis a esses estímulos. A mãe, segundo esta teoria, é responsável por não conseguir reagir da melhor forma às necessidades do bebé.
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CV: Sofia Milhano é licenciada em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde Vale do Sousa, Osteopata pela EOM e atualmente está a frequentar o Mestrado em Medicina Tradicional Chinesa no ICBAS.
Fonte: Consulte a 5ª edição da Bwizer Magazine