Segundo a Acta Médica Portuguesa (2011), a "inactividade física é um importante problema de saúde pública, e as evidências sugerem que é um factor determinante nas principais doenças crónicas não transmissíveis. A Atividade Física (AF) é assim um forte meio de prevenção e tratamento de doenças a nível individual e um método efectivo para melhorar a saúde pública em toda a população."
A maioria dos benefícios de saúde ocorre com pelo menos 150 minutos de exercício aeróbio, de intensidade moderada, acumulados ao longo da semana, que podem ser fraccionados em períodos mínimos de 10 minutos. A marcha rápida parece ser o exercício aeróbio de eleição. É também recomendado exercício aeróbio de intensidade vigorosa e exercícios resistidos de fortalecimento muscular, em pelo menos dois dias da semana.
As crianças, jovens, idosos e pessoas com excesso de peso têm necessidades particulares de actividade física. Benefícios adicionais ocorrem com o aumento da quantidade e da qualidade de AF através da correta manipulação da densidade do exercício (intensidade, frequência e duração). No entanto, alguma AF é melhor do que nenhuma.
O papel dos profissionais de saúde na prescrição adequada de exercício aos seus pacientes é fundamental para o envolvimento destes no aumento dos seus níveis de AF contribuindo assim para a promoção da sua saúde e para a prevenção e tratamento das principais doenças crónicas não transmissíveis.
Aceda gratuitamente à Acta Médica que serviu de base a este artigo e fique a conhecer, na página 4 do documento, quais as recomendações para a prescrição de exercício de várias organizações científicas - clique AQUI.
Sabia que...
Fonte: Romeu MENDES et al, Actividade física e saúde publica , Acta Med Port. 2011; 24(6):1025-1030