Segundo Santos Silva, Conti, Araújo, Rubo, Santos (2003) a disfunção temporomandibular (DTM), é um conjunto de sinais e sintomas que afeta a musculatura da mastigação e/ou aarticulação temporomandibular (ATM) – situada entre a mandíbula e o crânio, na região anterior à orelha.
Existem três tipos principais de DTM: a muscular, que ocorre quando a musculatura do sistema mastigatório sofre um excesso de tensão; a articular, que pode dar-se, tanto por uma sobrecarga da articulação, como por traumas ou até doenças degenerativas; e a mista, aquela que une os distúrbios musculares e articulares.
A palpação faz parte do exame físico inicial de qualquer paciente que procura tratamento para DTM.
Num exame clínico para pacientes com DTM, após a realização de uma anamnese, inicia-se o exame físico, no qual se deve inspecionar todos os músculos, articulações temporomandibulares e os dentes, com o objetivo de avaliar a função e a saúde dessas estruturas.
A avaliação, é “realizada imprimindo-se uma pressão firme com a ponta dos dedos indicador e/ou médio, realizando pequenos movimentos circulares. Segundo Okeson (1998), uma pressão firme durante um a dois segundos é mais efetiva que uma pressão intermitente e mais leve. Para esse exame ser efetivo, o músculo palpado tem que estar em estado de repouso, desse modo os dentes não podem estar em contato, nem a boca totalmente aberta.”
Alguns cuidados devem ser tomados, na avaliação desse exame, para não induzir em erro o diagnostico, tais como:
A dor é subjetiva e varia de paciente para paciente, portanto, uma das maneiras mais utilizadas para se registar não só o músculo afetado, mas também o grau de envolvimento, é enquadrar a resposta do paciente à palpação dentro de quatro categorias:
Fonte: “Palpação Muscular: Sensibilidade e Especificidade” - https://www.dtscience.com/wp-content/uploads/2015/10/Palpa%C3%A7%C3%A3o-Muscular-Sensibilidade-e-Especificidade.pdf