A composição corporal, e especialmente a quantidade de massa magra, é um fator muito importante durante o processo de definição dos tratamentos aos doentes oncológicos.
Carla Prado, nutricionista (especializada em alimentação, nutrição e saúde) e professora na Universidade de Alberta do Canadá, numa recente visita a Portugal a propósito do congresso internacional “Leaping Forward Oncology”, alertou para o problema da perda severa de massa magra durante os tratamentos oncológicos e para as complicações associadas à baixa quantidade de massa muscular.
Esta investigadora tem estudado, nos últimos anos, a relação entre a gordura visceral e a diminuição da massa magra e o impacto que a composição corporal dos doentes tem no tratamento oncológico e na sobrevida, tendo concluído que quando um doente tem pouca massa magra durante o tratamento, a qualidade de vida é menor pois os movimentos (e mesmo as AVDs) tornam-se difíceis e os doentes ficam mais dependentes.
Salientou também que o músculo é um tecido responsável pela imunidade, pois sendo uma reserva de nutrientes, de aminoácidos e proteína, é deste que o corpo retira células para defender o corpo - assim, uma baixa quantidade de massa magra, pode comprometer a imunidade.
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Fonte "Observador"